segunda-feira, 16 de maio de 2011

2º FICHAMENTO


Uso de Profilaxia Antibiótica para Pacientes Portadores de Síndrome de Down

Noguti, J. ; Frascino, A.V.M. ; Lascane, N.A. ; Fraga, C.T.P. ; Uso de Profilaxia Antibiótica para Pacientes Portadores de Síndrome de Down. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe v.10, n.4, p. 31-38, out./dez., 2010

“A Síndrome de Down (SD) é uma das anormalidades
cromossômicas que há muito vem interessando
pesquisadores das áreas da odontologia, pediatria,anatomia, entre outras.” (p.32)


 “Endocardite Bacteriana (EB) é uma infecção da camada
interna das câmaras do coração; usualmente são
as válvulas cardíacas que estão envolvidas. O estabelecimento
da EB resulta na aderência de microorganismos
na superfície cardíaca lesionada e de sua proliferação
no sítio local. Válvulas cardíacas lesionadas; como sequela de febre reumática, lesões valvulares adquiridas, superfícies cardíacas ásperas provenientes de um
fluxo forte do sangue de lesões congênitas, defeito dos
septos além do uso de válvulas cardíacas protéticas são
condições clínicas predisponentes para a endocardite
infecciosa.Assim, o papel da bacteremia na etiopatogenia
da endocardite infecciosa, o qual envolve aspectos
médicos e odontológicos, é conhecido e pode ser prevenido.” (p.33)


“Apesar do uso crescente de antibióticos e das
inúmeras tentativas de se levar ao conhecimento do
cirurgião-dentista a importância do emprego correto
da profilaxia antibiótica para pacientes especiais, como
os portadores de SD, nem sempre a migração dos microorganismos
pela corrente sanguínea durante o ato
operatório é inibida de forma eficaz, especialmente
quando estes fármacos são utilizados apenas no pós-operatório.” (p.34)

“Para pacientes portadores de
SD, deve-se, primeiramente, realizar avaliação de todas
as condições de saúde do paciente e dos procedimentos
que serão necessários para alcançar o sucesso do
tratamento. Restaurações nesses pacientes são necessárias
quando a doença cárie está presente. Este tipo
de procedimento é considerado não invasivo.” (p.35)

“Recentes estudos sugerem que o uso da Amoxicilina
tem impacto estatisticamente considerável na redução
da incidência e natureza da bacteremia nos procedimentos
odontológicos invasivos, porém não a elimina
totalmente. Ainda, não existem dados que tal redução
da bacteremia, através do uso da Amoxicilina, reduz o
risco de EB (22).” (p.36)

“Os autores concluíram que o tratamento odontológico não foi um
fator de risco e que apenas alguns casos de EB foram prevenidos com profilaxia antibiótica, mesmo se fosse100% efetiva .Pacientes com SD frequentemente possuem um histórico médico. É prudente ao cirurgião-dentista perguntar por uma avaliação do cardiologista antes
do início do tratamento odontológico.” (p.36)